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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Restaurantes na Europa

  Por causa dos mercados de natal eu quse não fui à restaurantes em Paris, e quando passei e vi o cardápio que fica na porta em alguns deles achei bem carinho. Normalmente um prato fica em torno de $15,00 a $25,00. O único restaurante que fui em Paris foi o retaurante da galeria Lafayette, que tem o mesmo nome da galeria e fica no último andar. Lá em cima tem outros restaurantes menores, mas este ocupa quase o andar todo. A galeria é linda, com muitas lojas de grife (tudo muito caro), e é um bom passeio.
  Da mesa dava pra ter uma bela vista da cidade, e a comida era bem gostosa e não muito caro, além de ter uma infinidade de opções. É um tipo de self-service, com várias partes separadas, em cada uma das partes um tipo de comida e o preço: saladas, sopas, sobremesas, carnes e massas... Em algumas das partes como na massa e na carne você escolhe e tem uma pessoa que faz para você, em outras como na sopa ou salada tem o valor de um prato ou tijela e você pode se servir.





















 Nessa viagem acabei não indo a nenhum restaurante em Bruxelas, só em dois bares, já que fiquei lá só uma noite. O primeiro bar que fui foi o famoso Delirium, que é um bar que só tem turistas e está sempre lotado. Chegamos e ficamos num banco do balcão, tomamos uma boa cerveja.



















  Em Amsterdam foi onde fui a mais restaurantes, eles não eram muito baratos, mas um pouco mais baratos do que em Paris e acabei tendo mais tempo de ir em Amsterdam. Adorei a comida holandesa que provei lá. Fui em três restaurantes de comida holandesa e gostei muito dos três, os pratos eram em torno de $15,00 e $25,00.
   Gosto de pesquisar na internet em blogs antes de ir alguns restaurantes e marco no mapa onde eles ficam, o que servem e o preço mais ou menos. Aí quando estou na cidade vejo o que fica melhor pra ir. Resolvi então seguir a sugestão de um blog e fui no Haesj Claes, restaurante típico holandês, com um ambiente muito acolhedor e agradável. Logo que sentei a garçonete me alertou para colocar a bolsa do outro lado pois estava perto da porta e eu estava a umas 5 mesas da porta! Mas segui o conselho, que foi dado de maneira bastante cordial e simpática. Ela me perguntou de onde eu era e em que idioma queria o cardápio (inglês, francês, espanho ou holandês), escolhi o inglês e mesmo assim era bem difícil de entender.




Logo ela me trouxe um pão e manteiga que estavam maravilhosos! Que manteiga boa que eles tem por lá!


Escolhi o Stamppotem, que é um tipo de purê de batatas mas com algum outro vegeal misturado e é bem típico, tinha tres opções: com cebola e cenoura, com repolho no vinagre (chucrute) ou o do dia, que perguntei o que era mas não entendi nada, então fiquei com o de chucrute. O prato vinha acompanhado com bacon e salsichão tipo alemão. Estava muito bom e a porção bem generosa, custou $15,95. Eu estava de olho na sobremesa: warm cherries with ice cream (cerejas quentes com sorvete!), mas comi demais e não consegui provar a sobremesa.



  Uma francesa que estava no meu quarto me convidou para jantar e saímos andando por perto do hostel a procura de um restaurante, e achamos o "The Blauwe Hollander", escolhemos este por ser de comida holandesa. Foi uma refeição bem animada e agradável. A comida estava muito boa e adorei conhecer esta francesa. A conta com estes três pratos e mais duas cervejas ficou em mais ou menos $30,00.




 

  O mercado Albert Cuypmarkt, que é um mercado de rua, tipo uma feira, que acontece todos os dias lá em Amsterdam é ótimo para refeições na rua. É uma feira enorme e tem de tudo: pilhas, cosméticos, sapatos, roupas, bolsas, comida italiana, conservas, queijos, flores, frutos do mar, peixes (crus), frutas, verduras, legumes, sucos, chocolate, batata frita, frango assado... Muitas coisas bem baratas, coisas muito gostosas e bem bonito de se ver. Lá tomei um suco natural que estava ótimo e custou $3,00, uma batata frita maravilhosa com maionese (uns $4,00) e um croquete.
   Almocei num outro restaurante recomendado num blog, o Moeders. O ambiente era bem descontraído e agradável a comida estava maravilhosa. Esse restaurante costuma ter filas grandes no jantar, fui então no almoço e cheguei cedo, 12:00, estava vazio mas quando saí já tinha bastante gente.

Nas paredes do restaurante tem fotos de pessoas com suas mães:


Lá experimentei essa "cerveja" Liefmans Fruitesse, que na verdade é quase um refrigerante ou um vinho frisante, é cerveja de fruta, cereja, que deve ser servida com gelo. Eu adorei, tá longe se parecer cerveja, mas é uma delícia!!

Comida perfeita, escolhi costela de porco acompanhada de salada de repolho, batata frita que estava perfeita e esses três molhos a base de maionese: rosê, maionese e ervas. O prato custou $15,00 e a cerveja mais uns $4,00. Uma refeição maravilhosa e vinha muita comida! De novo não coube a sobremesa...


Em todos os restaurantes que fui em Amsterdam deram essa bala de caramelo e café que é uma delícia! E eu não gosto de bala de café!


  Em Amsterdã fui também no Albert Cuypmarkt que é uma feira ou mercado de rua que tem de tudo, não só coisas de comer, mas as coisas de comer lá são ótimas. Nada de comida mesmo, mas muitas opções para beliscar. As frutas são lindas, comprei meio quilo de cerejas por $2,50, foi uma ótima compra pra comer enquanto caminhava no outro dia. Tomei um suco natural muito bom por $3,00, uma batata frita maravilhos acom maionese e um croquete. Provei também numa barraquinha italiana uma azeitona recheada com cream cheese e uma marinada de um tipo de frutos do mar que não identifiquei, a aparência era de camarão mas era mais consistente, diferente de camarão. Tudo era barato e bem gostoso por lá.




                 




















quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Paris - Transporte em Paris

  Transporte público em Paris
Cheguei em Paris pelo aeroporto Charles de Gaulle, que era muito organizado, limpo e quase sem filas. O aeroporto era muito bem sinalizado, mas mesmo assim perguntei para um segurança onde deveria pegar o trem para Paris (logo depois achei as placas). De onde cheguei era bem distante até a estação de trem, mas muito bem sinalizado. O trem chama RER B, e vai até a estação Gare du Nord, de onde você tem acesso ao metrô. Chegando na estação tem máquinas de venda de bilhetes e guichês. Preferi comprar no guichê pra não comprar errado. Aproveitei e já comprei o carnê de bilhetes de metrô. O bilhete de metrô e ônibus é o mesmo.
  O trem RER tem diversos preços diferentes dependendo da área que você vai, o do aeroporto até Paris custou $9,50. O bilhete unitário de metrô custava $1,70 mas caso você comprasse o carnê com 10 saíria a $1,33 cada. E como em Paris tudo é longe e o metrô vai a qualquer lugar, compensa com certeza. Caso você prefira tem também o bilhete para um dia inteiro e vários outros tipos de bilhetes.   No site da ratp.fr tem muitas iformações:
http://www.ratp.fr/en/ratp/c_20585/tickets-tariffs/
  Neste mesmo site, no lado direito da tela tem um ícone "tourist information" e você seleciona o idioma (tem inglês e espanhol), e então aparece a possibilidade de fazer um download de um "guide map". Esse guide map me ajudou muito! São duas páginas de PDF com preços e bem esclarecedoras quanto a tudo do transporte em metrô, RER, ônibus etc... Nesse guia tem todas as informações importantes e bem mais fácil de achar do que no site. Nele você pode ver que Paris é dividida em zonas e que quase tudo de turístico fica na zona 1, onde vale o bilhete comum de metrô. Os únicos lugares fora da zona 1 que fui foi o aeroporto e Versalhes.
  Achei que compensou esse carnê com 10, usei ele e depois comprei mais 6 bilhetes avulsos, saiu mais barato do que se tivesse comprado desse para o dia todo para todos os dias. Foram 5 dias no total e gastei $23,50. O vale para um dia custa $10,50 e para 5 dias $33,50. Em um dia usei bem menos do que 10 bilhetes, compensando em vez do cartão diário.
  Baixei no celular gratuitamente o mapa do metrô, e usei bastante. Mas nas estações tem mapas por toda a parte. Aprendi também a usar o aplicativo de mapas do google no celular mesmo sem internet. Basta você abir o mapa da cidade que está e depois, mesmo sem internet, com o mapa já carregado, o GPS mostra onde você está! Fica muito mais fácil se localizar. Lógico que ele não calcula as rotas, mas te mostra o mapa e onde você está no mapa! Isso foi muito útil. Além de mostrar onde tem metrô por perto, você consegue também ver se está caminhando na direção correta!!
  As estações de metrô são enormes e várias tem conexões entre as linhas que sã definidas por número e cor. É tudo bem sinalizado e fácil de achar, mas em geral você anda bastante dentro da estação. Muitas das estações não tem escada rolante ou elevador, ou não estava funcionando, o que torna meio difícil andar com mala grande.
  Em algumas estações, especialmente na Gare du Nord, para sair da estação você tem que colocar o bilhete de metrô que você usou para entrar. Então, após entrar na estação não jogue fora seu bilhete até sair, pois você pode precisar dele para abrir a catraca de saída.
  O sistema de metrô é muito eficiente, tem muitas estações por toda a cidade e os trens passam com intervalo bastante curto. è possível chegar em praticamente todo lugar sem andar muito, só com metrô. Porém muitas vezes peguei trens muito cheios. Na maioria das estações, na plataforma do metrô, tem um painel eletrônico que indica quantos minutos faltam até o próximo metrô chegar, o maior tempo que vi foram 4 minutos.
  Nos corredores tem sinalizações de pra que lado fica a plataforma de cada linha com cor, número da linha e sentido (nome da estação final). Chegando na plataforma tem um esquema indicando a estação em que você se encontra e todas as próximas estações que o metrô vai passar neste sentido e em qual delas tem conexão com outras linhas, então é só olhar se a que você vai descer está no mapinha.
  Eu não usei os ônibus pois considerei mais fácil e rápido andar de metrô, mas nos pontos de ônibus tem mapas indicando onde o ônibus passa.
   Outra opção bem comum em Paris são as bicicletas. Em diversos pontos da cidade tem os pontos da Velib, que são bicicletas de aluguel. São diversas catraias com bicicletas presas que você libera pela máquina e depois devolve em outro ponto em uma catraia vazia. Caso você queira utilizar é só se cadastrar na máquina a primeira vez, com os dados do cartão de crédito. Porém se você utilizar a bicicleta e devolver em menos de 30 minutos, não é cobrado nada. Então você pode utilizar várias vezes no dia, desde que o intervalo seja menor do que 30 minutos gratuitamente, caso passe desse tempo eles cobram do seu cartão o valor devido. Tem pontos de velib por toda a cidade. O que eu percebi foi que pode acontecer de você chegar num ponto para devolver a bicicleta e não tem espaço livre para colocar a sua, aí você tem que procurar outro ponto.
  As pessoas andam muito de moto, um tipo comum por lá é tipo uma scooter mas bem grandona, algumas de três rodas. E por causa do frio e chuva eles usam muito uma capa que prende na parte dianteira da moto e cobre o piloto até a cintura, assim não molha os pés e a calça, e na parte cima estão protegidos pelo casaco.
  O trânsito em Paris é bem complicado e congestionado, então as melhores opções são as bicicletas ou o metrô. Estacionar carro nas ruas é bem difícil também e os estacionamentos são bem caros, e em geram são subterrâneos, em vários pontos da cidade você vê rampas, parecendo entrada de metrô que dão acesso aos estacionamentos subterrâneos.

 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Primeria vez na Europa - O que descobri, o que achei e dicas pra quem vai

  Apesar de não ser uma cultura muito diferente da nossa, a Europa tem algumas coisinhas que é bom saber antes de viajar. Algumas coisas descobri quando já estava lá e outras encontrei na internet antes de ir. Acho muito importante fazer uma boa pesquisa na internet sobre o lugar que você vai, os costumes do lugar, o clima e os lugares que tem pra visitar. Mesmo que você não monte um roteiro, sem internet lá fica mais difícil você ficar decidindo as coisas na hora, então se você tem uma idéia do que tem pra fazer, das coisas que não quer perder e o que fica perto de que, fica muito mais fácil você pegar aas informações que precisa antes de sair do hotel pela manhã (na internet do hotel).
  Conhecer um pouco da história dos lugares que você vai também é importante, assim você dá mais valor aos monumentos que está vendo e muitas coisas não estão lá escritas, então sabendo antes a história você aproveita mais.
  Uma coisa importante: na Europa (nestes lugares que eu fui), assim como EUA, a qualidade da água é muito boa, e pode-se tomar água da torneira sem medo. Num do hotéis que fiquei eles até deixavam uns copos descartáveis na pia do banheiro e não tinha água mineral no quarto. Portanto, compre uma garrafinha de água e depois vá enchendo por onde passar. E a água mineral é bem cara por lá, especialmente em restaurante. Nos restaurantes você pode pedir "um copo de água" e eles trazem água da torneira de graça. Em um dos restaurantes eu pedi "uma água" e a moça me trouxe mineral que custou $4,80 (uns R$15,00!!!!), então cuidado na hora de pedir.
  Verifique antes de chegar numa cidade, aproveite enquanto tem internet, ou leve anotado daqui do Brasil, o caminho que você deve fazer para chegar ao seu hotel. Especialmente se for chegar a noite ou madrugada, se tem metrô, ônibus ou se precisará de taxi. Ficar andando perdida com malas por aí não é nada bom.
  No celular, se você carregar o mapa enquanto tem iternet no aplcativo do google maps de gps, mesmo depois sem internet o mapa fica carregado e o gps continua funcionando te mostrando onde você está e se está caminhando na direção certa. Isso ajuda muito , pois levando o mapa impresso, nem sempre é fácil saber onde você está e para que lado deve ir. Em muitos lugares você pode não encontrar o nome da rua em que está e pode não encontrar ninguém na rua ou as pessoas podem não falar nenhum idioma que você conheça! Passei por isso em Bruxelas: era umas 23:00h eu não econtrava o nome das ruas escrito, tinha poucas pessoas pela rua e muitas delas não falavam inglês, consegui informação na recepção de um hotel.
  Estive lá no inverno e não achei que o frio atrapalhou em nada, muito pelo contrário, com clima mais frio fica mais fácil andar o dia todo, cansa menos. Vale lembrar que não estava nevando, e que não fez frio demais, estava em torno de 2 e 8 graus. Os dias de chuva são mais chatinhos, porém com um belo casaco já resolveu o problema, usei um desses doudounes, que são de teciso sintético e mesmo andando horas sob chuva ele secava em 15 minutos por fora e nem chegava a molhar por dentro.Nem usei guarda chuva, poi sacho bem chato, só o casaco com capuz. Luva, gorro e cachecol é essencial. Usei tenis de couro por ser impermeável. Outra coisa que achei o máximo foi a luva com pontas dos dedos touch screen. É uma luva aparentemente comum de lã, mas a pontinha dos dedos indicador, anelar e dedão são com alguma coisa de carbono que funciona no celular. A aparência é igual a do resto da luva a não ser por algumas fazerem de outra cor para chamar atenção.


  Alguns ingressos consegui comprar pela internet. O do Palácio de Versailles pelo site da Fnac francesa (mas tem a página em inglês), pelo preço normal, mas a maioria das coisas se você comprar por agência paga bem mais caro.
  As passagens de trem de uma cidade para outra são meio complicadas. Você tem que ver qual trem liga as cidades que você quer e tentar comprar pela internet. O problema é que muitos deles não aceita cartão brasileiro (mesmo internacional). Tem um site que vende, todo em português passagem para quase todo lugar, mas eu vi muita reclamação pela internet de pessoas que compraram e quando chegou lá não valia ou não tinham o bilhete, achei bem arriscado.
  De trem eu usei só o Thalys, que é o trem de alta velocidade, comprei as passagens daqui do Brasil e imprimi, igual a gente faz com avião. O preço deles também funciona mais ou menos como avião, é bom ficar pesquisando algum tempo ants e esperar promoções. A princípio não dava pra comprar com cartão não europeu, mas descobri em algum blog que se você selecionar â bélgica como país de origem, logo na primeira página do site, aí o cartão brasileiro funciona. Foi depois disso que consegui comprar. E dá muito mais tranquilidade já ir com o ticket comprado e impresso além de sair mais barato do que comprar lá na hora.
  Quando fui comprar o trecho Amsterdam-Paris, o preço era bem alto, o mais caro dos que eu comprei $119,00 porém a primeira classe era $121,00. Comprei então a primeira classe, que aparentemente a única diferença seria internet grátis e poder escolher poltrona sozinha (sem ninguém do lado). Quando fui na segunda classe alguns dias antes fiquei pensando o que mais a primeira classe poderia ter, já que tinha visto que as poltronas eram bem semelhantes. Como eu tinha acordado cedo não tinha tomado café da manhã, e aí de repente vi que os comissários começaram a passar com um carrinho servindo café da manhã. E que café da manhã maravilhoso!!! Muito melhro que de avião (talvez igual ao da primeira classe do avião que eu nunca experimentei). Tinha várias opções de bebidas, o chá estava muito bom e era servido numa boa xícara de porcelana, os pratos eram de porcelana e os talheres eram de metal e não de plástico. Podia escolher entre presunto ou panqueca de amendoim e em todos vinha um pão doce bem gostoso, grapefruit, pão, manteiga (president! muito boa!), iogurte de pêssego, geléia de cereja, suco de laranja e uma mini porção de leite...



  Foi um ótimo café da manhã e depois várias vezes a comissária passou perguntando se queria mais alguma coisa, e oferecendo croissants. Então achei que valeu muito a pena ter comprado primeira classe por tão pouca diferença de preço.
  É bom prestar atenção na hora de comprar passagens verificar os horários que vai chegar e sair de cada cidade e como é o acesso de onde você chega ou sai até o hotel que você está, pois dependendo do horário ou localização você vai precisar de taxi. As vezes compensa você trocar o horário da passagem, outras apenas é bom você se preparam para pagar o taxi. e se você se informar bem antes você saberá a melhor opção e não vai gastar dinheiro à toa.
  Foi bom ter ficado em um hotel ao invés de hostel na Bélgica, que era a cidade que fui depois de Paris e antes de Amsterdam, pois estava bem cansada e foi ótimo para descansar e tomar um bom banho. Não escolhi com esta intenção mas sim por não ter encontrado hostel por lá, mas por acaso foi uma ótima escolha. Estou até pensando que na próxima viagem, vou propositadamente escolher uma cidade que não seja tão cara, no meio da viagem e ficar num hotel mais confortável para descansar melhor. Acho que depois de uns 5 dias de viagem a gente já está bem cansado e é bom ter uma boa noite de sono e um quarto só seu.
  Ir na época de natal foi ótimo pela decoração especial em todas as cidades que passei e especialmente pelos mercados de natal, com comidinhas bem gostosas e não muito caras.


 Paris
  Amei a cidade! Posso compará-la com Nova York ou São Paulo. Clima metropolita, trânsito intenso, pessoas com pressa e relações pessoais mais frias. É uma cidade muito charmosa, especialmente os bairros Les Marais e o Montmartre. Andar pelas ruas é uma delícia. Apesar ser uma cidade grande tem muitas ruazinhas estreitas e arborizadas, principalmente nestes dois bairros que citei, as grandes avenidas são lindas. O grande rio que corta a cidade, o Sena da um charme especial com suas pontes imensas. É uma cidade cheia de monumentos deslumbrantes, de deixar a gente de queixo caído. Tudo é muito grande e tem história de muitos séculos.
  É uma cidade bem cara, comida e hotéis caros. Taxi deve ser evitado pois além de ser muito caro o trânsito é muito congestionado, então você perde muito tempo. Alugar carro então está fora de cogitação. O metrô funciona muito bem, tem estações em todos os lugares sem andar quase nada, diversas linhas que cobrem facilmente toda a cidade em minutos. Algumas estações são imensas e você anda um tempão dentro das estações, debaixo da terra até chegar na plataforma do trem. Os trens passam com uma frequência muito grande, nunca vi um que demorasse mais de 4 minutos e na maioria das plataformas tem um painel digital indicando a hora do próximo trem.
  As pessoas andam muito de moto, um tipo comum por lá é tipo uma scooter mas bem grandona, algumas de três rodas. E por causa do frio e chuva eles usam muito uma capa que prende na parte dianteira da moto e cobre o piloto até a cintura, assim não molha os pés e a calça, e na parte cima estão protegidos pelo casaco.
  Por ser uma cidade tão grande, vi por lá, passando de trem alguns lugares mais pobres, com favelas parecidas com as brasileiras, mas na região central não vi mendigos e pedintes.A cidade também não é impecável na limpeza, apesar de não ser muito suja. Não vi senti o cheiro fedido que ouvi falar ser comum em Paris, talvez por ser inverno.
  A maioria dos parques não tem iluminação e fecham a noite, como é o caso do Jardim Louxembourg, que muda de horário de funcionamento de acordo com o horário do nascer e por do sol.
  Comprei casaco, luvas, meias de lã no supermercado monoprix, uma rede que tem em todos os lugares em Paris, eu fui no da Champs Elysees, é relativamente barato. Lá vendes de tudo: material de papelaria, comida, doces, roupas, cosméticos e acessórios.

  Os lugares que mais gostei de ir lá foram:
  • Torre Eiffel: é linda, enorme e muito emocionante, além de ser muito representativa da cidade. Não subi por causa da fila de umas 3 horas. Ela é o monumento mais visitado do mundo, toda feita em ferro e foi construí da em 1889 por Gustave Eiffel. Foi a estrutura mais alto do mundo até 1930. A torre seria destrída após a exposição e a achavam feia, mas foi salva por ser um bom lugar para antenas de transmissão de rádio e TV.
  • Arco do Triunfo: é lindo, muito imponente, cheio de detalhes e de história. Foi cosntruído1836 em comemoração às vitória de Napoleão Bonaparte, que disse a seus soldados que eles entrariam em Paris sob os arcos do triunfo. Fica num doa extremos da famosa avenida Champs Elysees, local onde se encontram várias avenidas dando pela visão do alto o  formato de uma estrela, sendo chamado Etoile (estrela).
  • Ópera Garnier: uma construção magnífica, muito antiga e reflete o poder e a riqueza de séculos atras. Impressiona pelo luxo e pela grandeza. Vale muito a pena a visita. Foi construído no império de Luis XIV em 1669 em estilo neobarroco.
  • Igreja Sacre Coeur (sagrado coração): é uma igreja enorme, a maio que eu já vi. Tem estilo romano diferente das outras várias igrejas da cidade que são góticas. Fica no alto de um morro, o montmartre e no bairro com mesmo nome. Gostei muito de andar neste bairro também. Ela é toda feita de mármore travertino, que tem cor branca. Subir na cúpula central com seus 80 metros de altura, na igreja que já está num dos pontos mais altos da cidade proporciona uma incrível vista de Paris. Foi concluída sua obra em 1914.
  • Avenida Champs Elysees: ou Avenida Campos Elísios é uma grande e famosa avenida, com quase 2 Km e bastante larga, tem o segundo lugar em metro quadrado mais caro da Europa (atras da Bond Street em Londres). Ela inicia na praça Concorde, logo após o Louvre e o jardim Tuileries e segue até o Arco do Triunfo. A noite é toda iluminada e no meio dela olhando para um lado você avista a grande roda gigante da Concorde e do outro o Arco do Triunfo.
Bruxelas

   Foi uma cidade que eu passei muito rápido, não deu pra conhecer de verdade, mas o pouco que conheci adorei. Eu cheguei a noite e tive a grande sorte de conhecer um Belga que me encantou e me fez amar a cidade. Era umas 23:00 da noite quando encontrei ele ele me mostrou um pouco da cidade. Eu nunca fui fã de cerveja, mas lá provei algumas e amei todas. As cervejas de lá são realmente muito boas. A Grand Place também é linda. Não conheci muito mais coisas na cidade.
  O metrô e trem me confundiu bastante, não entendi nada até agora. E muitas pessoas para quem tentei pedir informação não falavam inglês. A maioria das coisas da para fazer a pé pois tudo é muito perto na região central.

Amsterdam

  Amsterdam foi a cidade que mais amei! Desde o primeiro instante até a hora de ir embora, e fui embora já querendo voltar. A cidade é uma cidade grande, mas não tanto como Paris. Tem todas as vantagens que uma grande cidade tem: o comércio é intenso, aberto até tarde, boas lojas, ruas movimentadas de dia e de noite, muitas ótimas opções de restaurantes e bares. Porém tem muitas coisa que parece ser uma cidade pequena: o trânsito é bem tranquilo, o sistema público de transporte é ótimo, os trans não são muito cheios (quase sempre fui sentada), você consegue chegar a maioria da cidade a pé rapidamente e me senti muito segura lá mesmo andando sozinha a noite. O preço para o bilhete de tran para usar por um, dois ou três dias tem preços bem razoáveis.
  Fiquei num hostel próximo a Leidseplein que é a praça onde ficam vários bares e restaurantes, então a qualquer hora estava tudo muito movimentado, o que dá uma sensação de segurança. Até vi várias pessoas entrarem no parque (vondelpark) de bicicleta a noite, umas onze da noite, portanto não deve ser perigoso.
  As pessoas todas foram muito simpáticas nas lojas e nas ruas quando pedi informação. Todo mundo lá fala inglês e não se importa de falar inglês. Os preços são bem mais baixos que em Paris de um modo geral. Fui muito bem atendida nos restaurantes. Adorei ir ao supermercado de lá e o mercado de rua, o Albert Cuypmarkt é ótimo também.
  A cidade é incrivelmente linda!!! Não é uma cidade como as outras que tem monumentos ou alguma parte isolada muito bonita, Amsterdam é bonita por inteiro. Não vi uma parte feia na cidade. A cidade toda muito limpa, a arquitetura é linda por toda parte, os canais dão uma beleza especial com várias pontes e barcos e casas barco por toda parte.
  O trânsito parece ser confuso a primeira vista por ter pedestres, bicicletas, trans, ônibus e carros por toda parte, mas incrivelmente eles dividem o espaço de maneira muito harmoniosa. Bicicletas por toda parte. Grandes estacionamentos de bicicleta por toda parte e uma coisa incrível, as pessoas colocam cadeado e corrente nas bicicletas prendendo a roda no eixo, e deixam a bicicleta lá! O medo deles é que alguém que esteja precisando de uma bicicleta urgente pegue "emprestado", talvez alguém que bebi demais e perdeu a sua própria bicicleta, então eles prendem a roda, pois se não conseguir andar ninguém pega a bicicleta. Caso você tenha alugado uma bicicleta olhe bem onde está deixando ela, pois é muito fácil perdê-la no meio de tantas bicicletas estacionadas. Por lá também tem muitas motos pequenas tipo scooter, o que dá charme a cidade também.
  Tudo em Amsterdam me agradou! A cidade é maravilhosa. Mesmo nos dias de chuva amei estar lá. A vida diurna é calma e linda, a vida noturna animada sem ser agressiva, com toda a liberdade da cidade tudo é muito tranquilo. Tudo em Amsterdam me agradou!

Europa

  Eu amei ir para Europa! Só penso em voltar o mais rápido possível para lá! A viagem toda foi incrível, cada lugar é muito diferente do outro e eu quero muito conhecer muitos outros! A facilidade de ter vários países e cidades tão importantes tão próximos. Já estou escolhendo os próximos e destinos para ir assim que puder!



terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Paris - Nono e último dia

  Acordei cedo! era o último dia da viagem! Paris ainda tinha tanta coisa para ser vista... Escolhi então o que eu não queria perder, pois não dava tempo de ver tudo, e neste dia não estava chovendo o que ajuda muito! Resolvi ir visitar a Ópera Garnier e foi um dos lugares que mais gostei na viagem toda! Como a ópera só abria as 9:00h fui primeiro na praça Bastille. É uma praça bem bonita e bem legal de andar por lá. Andei bastante por lá e vi uns prédios bem bonitos, lojas, uma igreja bem bonita que não sei o nome. Comi um doce delicioso dessas lojas de doces com vitrines lindas. Adorei andar por lá.
  Monumento na praça da bastilha:


  Ópera Bastille:

  Canal St. Martin, ao lado da praça:








  Segui então para a imperdível Place des Vosges, para entrar na praça a gente passa por dentro desse prédio:





   Finalmente fui para a Ópera Garnier e quando saí do metrô e vi o prédio da Ópera por fora e os prédios ali em volta na praça já achei que valeu a pena ter escolhido ir lá!. O tour guiado custa $10,00 e como era cedo a fila não estava muito grande, passei uns 15 minutos na fila só.

















  Entrando na Ópera fiquei deslumbrada!!! Que lugar impressionante! É muito lindo, muito grande, muito luxuoso! Foi fundado em 1669 por Luís XIV. Na visita podemos ter acesso a várias partes da ópera, inclusive a dois dos camarotes, a vários salões e a enorme varanda de onde se vê a praça.


















  Coloquei um vídeo no Youtube que filmei essa parte da varanda enquanto um artista de rua começou a cantar na escadaria do lado de fora a música do fantasma da ópera (foi bem emocionante) e um pouco de dentro do camarote.
http://www.youtube.com/watch?v=QDNmeJPWs7g
  Saindo da Ópera fui a pé até a Galeria Lafayette que é um tipo de shopping, achei por dentro um pouco semelhante a Macy's de Nova York. Em cada andar tem uma infinidade de stands de marcas famosas e é dividido por catergorias: sapatos, roupas masculinas, roupas femininas, jóias e acessórios, cosméticos e assim por diante. Deve ter uns 10 andares e fuinciona desde  1905! Todos os andares são como anéis e na parte central é aberto do térreo até a grande cúpula central. De todos os andares da pra ver a parte central do térreo à cúpula. A decoração de natal era muito linda com uma enorme árvore de natal nessa parte central.





 Almoçei no restaurante com o mesmo nome da galeria no último andar. Da mesa dava pra ter uma bela vista da cidade, e a comida era bem gostosa e não muito caro, além de ter uma infinidade de opções. É um tipo de self-service, com várias partes separadas, em cada uma das partes um tipo de comida e o preço: saladas, sopas, sobremesas, carnes e massas... Em algumas das partes como na massa e na carne você escolhe e tem uma pessoa que faz para você, em outras como na sopa ou salada tem o valor de um prato ou tijela e você pode se servir.




















  Saindo da Galeria lafayette, passei na praça Concorde, onde acaba o jardim Tuileries pela última vez pois ainda tinha um bilhete de metrô sobrando.










 Fui até a praça e igreja Madeleine, que é bem pertinho:











Era 13:00h, já não tinha mais muito tempo e estava perocupada com o horário de ir embora e achei melhor ir um pouco antes. Era hora de me despedir de Paris e da Europa, mas já querendo voltar...