Começamos o nosso segundo dia voltando para o centrão de São Paulo. O primeiro passeio do dia era subir ao terraço do Edifício Martinelli. Ali pertinho fica o Edifício Altino Arantes (Banespão) que também pode ser visitado e subir ao terraço, mas esse estava com uma fila enorme e o legal de subir no Martinelli é que tem-se a vista do prédio do Banespa. Para subir nos dois prédios é de graça! Adoro passeios gratuitos!
O prédio Martinelli é tão grandioso que possui 3 entradas: na rua São Bento, rua Líbero Badaró e na rua São João. Sendo que o endereço para subir ao terraço é Rua São João, 35, que fica na descida em frente a praça. Os horários de visita disponíveis são de segunda a sexta das 9:30 as 11:30, e sábados e domingos das 9:00 as 13:00.
A vista lá de cima é linda! Uma infinidade de prédios que não acaba mais. A visão é de 360 graus. Dá pra ver a catedral da Sé, entre outras coisas.
Além da vista linda, o prédio e o terraço são lindos! É impressionante a riqueza de detalhes. A história do prédio começou quando o italiano Giuseppe Martinelli, em 1924, começa contruir o prédio mais alto da América do Sul. Em 1934 o edifício atinge seus atuais 30 andares e por 13 anos foi o arranha-céu mais alto do Brasil. O prédio tem uma história muito interessante que passa por restaurações, invasões de famílias de baixa renda, desaproprições com a ajuda do exército. Para saber mais é só entrar no site do Prédio Martinelli, clicando aqui.
Bom, agora quero comentar a parte ruim. Primeiro, os funcionários são muito antipáticos, eu diria até que são mal educados. Nós sentimos que estávamos atrapalhando! Segundo, a visita dura 15 minutos apenas. Nós estávamos tirando fotos e gravandos vídeos quando o segurança nos avisou que tinha acabado!
Esses pontos tornaram nossa experiência, que poderia ter sido ótima em "mais ou menos". Tinha tudo pra ser uma experiência maravilhosa...
Saindo de lá fomos para a região da Luz, ver a estação da Luz que é cheia de história, conhecer o Parque da Luz e visitar a Pinacoteca.
A Estação da Luz foi originalmente erguida em 1867, ela era a mais importante porta de entrada da capital paulista, concentrando também a produção de café que era exportada pelo porto de Santos.
Exemplar típico da arquitetura eclética da segunda metade do século 19, o prédio foi um dos pontos de referência do processo de urbanização da cidade; o relógio de sua torre era usado por muita gente como parâmetro de hora certa. A Estação da Luz mantém-se hoje como a segunda mais movimentada da rede metro-ferroviária de São Paulo.
Quem quiser saber mais sobre a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa oferece visitas monitoradas aos finais de semana e feriados. A visita tem em média 50 minutos de duração e percorrem pontos históricos e arquitetônicos da Estação, contando um pouco da história do prédio, da ferrovia Santos-Jundiaí e de seu impacto para a economia e sociedade brasileiras, principalmente no final do Século XIX e na primeira metade do Século XX.
Todos os sábados, domingos e feriados são oferecidas duas visitas gratuitas, às 12h e 14h, partindo da entrada de visitantes do Museu.
Já fizemos essa visita outra vez e vale muito a pena, pois o guia conta sobre a história, arquitetura e detalhes do prédio. Além disso, na visita guiada é possível acessar algumas partes da estação que não podemos entrar desacompanhados.
Quando fizemos esse passeio monitorado o guia falou muito sobre o Parque da Luz ser perigoso. Mas como não tínhamos ido lá da outra vez resolvemos ir dessa. O parque é bonito, não vimos nada mas tinha algumas pessoas estranhas mesmo.
Quando chegamos a Pinacoteca a fila estava muito grande e acabamos desistindo. Fomos almoçar no Sr Shitake, restaurante japonês na rua Loefgreen ,1400, Vila Mariana. Era longe dali, mas tínhamos comprador um cupom do Peixe Urbano. Estava uma delícia!
Depois do almoço o nosso passeio era andar pela Rua Augusta e Oscar Freire. Vale muito a pena o passeio, mesmo sem comprar nada. Nós não compramos nada!
A Rua Oscar Freire é a rua mais famosa de compras de São Paulo. Tem lojas melhores grifes do mundo e do Brasil. É um passeio agradável pois as calçadas são largas, tem bastante bancos, muito verde, cafés e vitrines lindas. As lojas que eu mais gostei foram essas das fotos abaixo, a primeira é a Melissa, a segunda Havaianas e a terceira é a Shults, que tem esse grafite lindo do Kobra.
Pra terminar fomos no O'Malleys, um dos mais famosos e tradicionais pubs de São Paulo, mas não tiramos fotos...
Para saber mais e ver esse passeio acessem o canal da Fernanda no YouTube clicando aqui.
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