quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Transporte público em Amsterdam

  O sistema de transporte público em Amsterdam é ótimo. Vou falar da parte que usei e do que vi. Cheguei e saí de Amsterdam pela estação central de trem então não usei transporte até o aeroporto. O metrô abrange uma área não tão grande e meio longe da área turística, então não usei metrô e não sei direito como funciona.
  A cidade é bem pequena, facilmente se percorre boa parte da cidade a pé. Quando eu olhava o mapa até assustava com o tanto que tinha andado. As ruas todas são lindas, com canais por toda a parte, então boa parte dos passeios eu fiz a pé.
  O principal meio de transporte por lá é a bicicleta e os Trans. As bicicletas são facilmente alugadas, mas eu acabei não utilizando pois eu acho que é mais fácil para quem sabe o caminho, e andando eu conseguia ver melhor os arredores sem ter que me preocupar se estava prestes a atropelar alguém.
  Os trans são uma espécie de bonde elétrico, que percorrem boa parte da cidade, tem várias linhas identificadas por número. No ponto de tran tem umas tabelas com um desenho de um tram ou de ônibus, o número do tran que passa ali, a direção (nome da estação final), as estações que o tran vai passar e os horários em cada dia da semana. Todas as vezes que consultei o horário do próximo tran ele chegou exatamente na hora marcada. O principal é saber se você está indo na direção correta. é muito fácil se localizar e saber qual tran pegar. Caso você olhe no papel no ponto e não é esta a direção, logo em frente ou próximo dali você verá o ponto do lado contrário. Na maioria dos horários o tran não era muito cheio.
  Comprei nas máquinas na estação o cartão válido por 72 horas a partir da primeira utilização por $16,50. Diferente das outras cidades que já vi, o cartão não vale por alguns dias mas sim horas, o que é bem melhor. O cobrador do tran também vende o cartão unitário, ou o cartão de 24 horas. Este cartão vale também para os ônibus. O que achei mais diferente é que você precisa validar o cartão na máquina logo ao entrar no tran, ela faz um apito e aparece uma luz verde, e quando vai sair precisa fazer o checkout, ou seja registrar, na mesma máquina que está saindo. Caso você não faça o checkout duas vezes o cartão é automaticamente cancelado.
  Na porta do tran tem algumas vez um círculo vermelho com um teço branco no meio indicando que não pode entrar por aquela porta, mas não vi nenhuma lógica, ás vezes podia entrar pro todas as portas, outras não podia entrar pela da frente ou dos fundos. Se tem alguém no ponto o tran sempre para, não precisa fazer sinal para ele parar. Do lado de fora da porta tem um botão que você aperta para abrir a porta caso ela não abra. No interior do tran tem uns botões vermelhos que você aperta para indicar que vai descer no próximo ponto e perto da porta tem um botão verde para você pedir para abrir a porta. Quando está cheio de gente não se preocupe, ele vai parar, mas se quiser ter certeza se alguém já indicou que vai descer é só ver se a luz vermelha está acesa.
  Usei o ônibus para ir até a cidade vizinha de Zaanse-Schans, o ponto ficava próximo a estação central, e tinha escrito no ponto o nome da cidade. O ônibus saiu exatamente no horário indicado, tem uns cartazes exatamente igual aos dos trans. Como era para fora da cidade, o meu bilhete não valia, custou $4,00 e foi pago direto ao motorista. O ônibus era bem novo e confortável.


  No site do GVB, a companhia de transportes tem muitas informações sobre o transporte público, inclusive preços e mapas (site em inglês), na página inicial tem a opção "tourist guide", que contém as principais informações.
http://en.gvb.nl/ovinmamsterdam/tourist/Pages/Tourist-guide-English.aspx
  Consegui usar muito facilmente os trans, e eles chegam muito perto de quase todos os lugares.
  É bem engraçada a maneira como pedestres, ciclistas, carros, trans e ônibus dividem as ruas de Amsterdam. Em várias partes da cidade as calçadas e a rua sã no mesmo nível, você só vê diferença na cor do chão e/ou faixas desenhadas indicando ciclovia, rua e calçada. Aparentemente a preferência é do ciclista, e cuidado ao caminhar, preste atenção se você não esta invadindo uma ciclovia. Os tans passam constantemente tocando uma buzina para as pessoas, bicicletas e carros saírem da frente. Parece ser caótico pensando assim, mas funciona muito bem. Todos dividem o espaço de maneira muito funcional.
  Achei interessante que em vários pontos da cidade tem grandes mapas para você se localizar (também vi isso em Paris, mas em Amsterdam tinha bem mais).


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