quinta-feira, 10 de julho de 2014

A Culpa é das Estrelas

Fui ver o filme “A Culpa é das Estrelas“ semana passada.
 
Confesso que tentei ler o livro mas não cheguei nem na página 50. Achei um drama adolescente. Drama não pela questão do câncer, mas pela forma infantil de pensar, de se achar a pior criatura do planeta, que ninguém gosta de você... Achei que o livro era mais um Crepúsculo com outra roupagem, com outro pano de fundo. Desisti de ler. Isso já faz uns 6 meses.
 
Quando saiu o filme no cinema e fez o maior sucesso ainda assim estava incrédula, só comecei a dar valor quando vi que alguns amigos, que respeito a opnião assitiram e gostaram. Tive que ir ver. Fui! Cheia de preconceitos e afirmando que estava ali só pra ver qual que é.
 
Realmente tem a parte chata de adolescente. Eu que estava louca pra falar mal do filme e aparece o Gus lindo, simpático, bem humorado e ainda apaixonado pela Hazel logo no começo do filme. Pronto! Pensei vão querer transformar o filme numa histórinha perfeita, isso não acontece na vida real (continuo pensando assim com relação à isso).
Entretanto o filme vai passando e com o desenrolar da trama me senti tão envolvida com o amor entre os dois. O companheirismo, a doação, a esperança enfim a relação entre eles. A questão de como lidar com a doença, um cuidando do outro.
 
Só sei que no fim da história, eu que cheguei no cinema incrédula sai de lá com a cara vermelha de tanto chorar e tirando lições de vida de um filme que pra mim não seria nada demais.
 
O tempo pra gente, “pessoas saudáveis” as vezes parece que demora pra passar e vendo aqueles adolescentes com o relógio voando e o tempo se esgotando nos dá vontade de viver e aproveitar cada momento da vida.
 
 

O filme é clichê, as lições sobre aproveitar a vida também são. Mas é o que devemos e precisamos fazer! Curtir as pessoas que estão perto de nós, valorizar os momentos junto com amigos e família. Enfim, “Carpe Diem”!
Conclusão: gostei muito do filme. Apesar de algumas críticas vale muito a pena ver e se emocionar.
Só não chorei mais porque estava no cinema e fiquei com vergonha de sair com cara de enterro! Kkkk
Flávia

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